Doctoralia - agenda consulta

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Oxigenioterapia Hiperbárica e Terapia Intensiva

Muitas das indicações aceitas para tratamento de oxigênio
 hiperbárico (HBOT) podem ocorrer
em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. 
As diretrizes sobre o gerenciamento de pacientes 
criticamente doentes em uma instalação
hiperbárica foram fundadas nas conclusões
da reunião do Comitê Europeu de  Medicina 
Hiperbárica de 2007 (ECHM).
 
Pela resolução do C.F.M. n0 1.457/95
As aplicações clínicas são:
1. Embolias gasosas
2. Doença descompressiva
3. Embolia traumática pelo ar
4. Envenenamento por monóxido de carbono ou inalação
 de fumaça
5. Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos
6. Gangrena Gasosa
7. Sindrome de Fournier
8. Outras infecções necrotizantes de tecidos moles: 
celulites, fasceiites, e miosites
9. Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento,
 sindrome compartimental, 
reimplantação de extremidades amputadas e outras
10. Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa,
 ou por toxinas biológicas 
(aracnídeos, ofídios, e insetos)
11. Queimaduras térmicas e elétricas
12. Lesões refratárias: úlceras de pele, pés diabéticos,
 escaras de decúbito, úlceras por 
vasculites auto-imunes, deiscência de suturas
13. Lesões por radiação: radiodermite, osteoradionecrose,
 lesões actínicas de mucosas
14. Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco
15. Osteomielites
16. Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea.

1: Mathieu D, Ratzenhofer-Komenda B, Kot J. Hyperbaric oxygen 
therapy for intensive care
patients: position statement by the European Committee for 
Hyperbaric Medicine. Diving Hyperb
Med. 2015 Mar;45(1):42-6. Review. PubMed PMID: 25964038.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

DOPPLER ARTERIAL E OXIGENIOTERAPIA HIERBÁRICA


Foi apresentado no último dia 04 de agosto na SVU Annual Conference da Society of Vascular Ultrasound em Orlando, EUA.



A terapia de oxigênio hiperbárica OHB assume que a oxigenação de alta pressão resulta em recuperação de tecido mais rápida e cicatrização de feridas. As taxas de fluxo das extremidades inferiores são afetadas por úlceras nas pernas que alteram a vasodilatação, a resistência à microcirculação e as demandas locais de tecido; esses fatores podem ser influenciados pela hiper-oxigenação do sangue, de maneiras ainda não compreendidas claramente. A doença oclusiva arterial periférica femoral (PAOD) tem sido associada aos resultados de OHB mais do que PAOD de outras artérias.
Objetivo.- As velocidades sistólicas máximas da artéria femoral comum (CFA) (PSV) medidas pré e pós OHB  foram analisadas como parte de um projeto para pesquisar hemodinâmica OHB.


Dra. Cristiane Maran
Dr. Sergio Salles Cunha




segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ESPUMA EM SAFENA PORQUE FAZER?

Quando se fala em varizes e cirurgia sempre surgem várias dúvidas.

O que escolher : cirurgia ou escleroterapia de espuma ?
Qual tem a rescuperação mais rápida?
Quais os riscos?
Quais as complicações dos procedimentos?
A escleroterapia de espuma mancha a perna?
As varizes vão voltar?
O tratamento vai ser definitivo?
Devo fazer alguma dieta, repouso, ou ter afastamento temporário?
Quais os custos dos tratamentos, escleroterapia de espuma é mais barata que cirurgia?
Tenho que usar meia elástica após o tratamento?
Minha feirda na perna vai fechar com o tratamento ?
Existem tratamentos adjuvantes ao processo?

Estas dúvidas e muitas outras que possam surgir numa consulta podem ser bem esclarecidas e ajudar a escolher o melhor método para cada caso.

Consulte o angiologista.


JORNADA BAIANA DE CIRURGIA VASCULAR

Trazendo novidades e dicas na área vascular e com o encontro da liga de vascular dos estudantes de medicina. O evento incentivou muito a publicação científica.


MEDICINA HIPERBÁRICA FÓRUM




Muito importante foi participar do Forum de Medicina Hiperbárica que discute as diretrizes das indicações do uso da terapêutica hiperbárica.

Vale ressaltar uma das indicações mais atuais sobre hiperbárica e autismo já tem pesquisas experimentais  em andamento no Brasil.

Confira algumas indicações:

2. Indicações de OHB conforme Resolução CFM 1.457/95 e classificação de gravidade da USP


Início
Indicação
Situações
Nº de sessões
EMERGÊNCIA
Principal
Imediato
1. Doença descompressiva
 Todos os casos
2 a 5
(em 95% dos casos)
2. Embolia traumática pelo ar
3. Embolia gasosa
4. Envenenamento por CO ou inalação de fumaça
5. Envenenamento por gás cianídrico / sulfídrico
URGÊNCIA
Tratamento adjuvante
Imediato conforme condições clínicas / outros procedi- mentos
6. Gangrena gasosa
 Todos os casos
10 a 30
(em 95% dos casos)
7. Síndrome de Fournier
 Classificação de gravidade da USP III ou IV
8. Outras infecções necrotizantes de tecidos moles: celulites, fasciites, miosites (inclui infecção de sítio cirúrgico)
Classificação de gravidade da USP II, III ou IV
9. Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento, síndrome     compartimental, reimplantação de extremidades amputadas e outras
Classificação de gravidade da USP II, III ou IV
10. Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas: (aracnídeos, ofídios e insetos)
Em sepse, choque séptico ou insuficiências orgânicas
11. Queimaduras térmicas e elétricas
Acima de 30% de 2º e 3º graus ou queimaduras em áreas nobres (face, mamas, mãos, pés, períneo, genitália)
ELETIVO
Tratamento adjuvante
Início planejado
12. Lesões refratárias: úlceras de pele, pés diabéticos, escaras de decúbito, úlceras por vasculite autoimune e deiscência de suturas
Após revascularização ou outros procedimentos cirúrgicos se indicados;
– osteomielite associada;
– perda de enxertos ou retalhos prévios;
– infecção com manifestações sistêmicas
30 a 60
(em 95% dos casos)
13. Lesões por radiação: radiodermite, osteoradionecrose e lesões actínicas de  mucosa
Todos os casos
15. Osteomielites
Após limpeza cirúrgica e/ou remoção de material de síntese
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Casos selecionados
Início imediato
14. Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco
Evolução desfavorável nas primeiras 48 horas, e avaliação a cada 5 sessões
10 a 40
(em 95% dos casos)
16. Anemia aguda nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea
Associada a suporte 
respiratório e eritropoetina

quarta-feira, 27 de julho de 2016

MEDICINA HIPERBÁRICA UHMS ANNUAL SCIENTIFIC MEETING LAS VEGAS

UHMS 

 Annual Scientific Meeting


Em 8 a 11 de junho tive a oportunidade de participar do encontro anual da undersea e sociedade de medicina hiperbárica americana relaizado em Las Vegas. Apresentei o poster sobre pé diabético e quantificação da cicatrização com o processo de fotografia que foi avaliado pelo prof Bennet.
O congresso trouxe o que tem de mais atual e apresentações de pesquisas muito interessantes e muito promissoras para tratamento de reabilitação em pacientes com acidente vascular cerebral e pé diabético.
Trabalhos também na área de mergulho recreativo ou profissional trouxeram novidades para a área.



quarta-feira, 6 de abril de 2016

DOPPLER DE CARÓTIDAS E PREVENÇÃO DO AVC

O exame das ccarótidas é não invasivo e utiliza o ultrasson colorido para visualização dos vasos cervicais. (artérias responsáveis por levar o sangue ao cérebro) . Avalia: presença de placas de aterosclerose (gordura), estreitamentos destes vasos, espessamento da parede das artérias (espessamento médio intimal).  

É geralmente indicado para: pacientes de alto risco cardiovascular (presença de vários fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto), para os pacientes que já apresentaram infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, para investigar sintomas como tonturas, alterações visuais súbitas, fraqueza não explicada de um lado do corpo.

Utilizado para  prevenção de acidente vascular cerebral (derrame cerebral), pois a identificação de alterações nestes vasos permite o seu médico ajustar medicamentos ou indicar outro procedimento para evitar o derrame.

Atualmente os aparelhos mais modernos apresentam software especifico para medida com grande acurácia e reprodutibilidade da espessura médio-intimal da carótida - uma fina camada de menos de 1 mm. Representa uma medida muito importante na avaliação de risco cardiovascular pois a presença de espessamento desta camada identifica um indivíduo com aterosclerose subclínica - antes de manifestar sintomas, permitindo assim intervenção para estabilizar ou até reverter este quadro.




terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Varizes na gravidez

Mitos e verdades das varizes na gravidez 
Consulte um angiologista , cirurgião vascular. 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Porque as pernas inchadas ???

Pernas inchadas você sabe quais as causas???

Você sabia que são várias as causas que podem levar ao edema das pernas?
Uma boa história clínica e exames complementares e laboratoriais podem ajudar a fazer o diagnóstico correto.
Aqui estão algumas possíveis causas:
- sindrome nefrótica
- sindrome nefrítica - insuficiência renal aguda
- insuficiência cardíaca congestiva
- cirrose hepática
- trombose venosa profunda
- erisipela
- linfedema

Consulte um especialista  em Angiologia e Cirurgião Vascular pois um exame de Doppler Venoso pode audar no diagnóstico.



segunda-feira, 23 de março de 2015

ESCLEROTERAPIA DE ESPUMA

A Escleroterapia com Espuma é uma técnica onde se injeta dentro das varizes uma substância misturada sob a  forma de espuma. Nessa forma permanece por mais tempo em contato com a parede do vaso, causando a oclusão do mesmo devido ao processo inflamatório que causa no local e assim diminuição do calibre das varizes. É um método que pode ser realizado para a cicatrização de úlceras venosas não cicatrizadas. 






segunda-feira, 9 de março de 2015

Oxigenioterapia Hiperbárica

Oxigenoterapia Hiperbárica ou OHB é uma modalidade terapêutica na qual um paciente é submetido à inalação de oxigênio puro [carece de fontes] em uma pressão maior que a pressão atmosférica (em geral, de 2 a 3 atm), dentro de uma câmara hermeticamente fechada com paredes rígidas (câmara hiperbárica). Fonte : Wikipédia.

Utilização:
Feridas e ferimento de difícil cicatrização onde a oxigenioterapia auxilia como tratamento coadjuvante na cicatrização.

Indicações :
ferimento em pé diabético
escaras de pressão
osteomielite
ferimentos de partes moles 
úlceras isquêmicas
úlceras arteriais
ulceras venosas
úlceras de decúbito
infecção de feridas operatórias ( cirurgia plástica - pós mamoplastia, pós dermolipectomia, cirurgia geral )
sd fournier









segunda-feira, 2 de junho de 2014

CIRURGIA DE VARIZES - SAFENECTOMIA

VARIZES COM DOENÇA  EM  VEIA SAFENA !!! POR QUE NÃO OPERAR ????


VARIZES COM INSUFICIÊNCIA DE VEIA SAFENA MAGNA



DOPPLER VENOSO SCAN MOSTRANDO REFLUXO EM VEIA SAFENA MAGNA



SEGMENTO ALTERADO DE VEIA SAFENA MAGNA AO DOPPLER VENOSO




ESQUEMA DIDÁTICO DO PROCEDIMENTO CIRURGICO DE RETIRADA DA VEIA SAFENA



INCISÃO PARA RETIRADA DA VEIA SAFENA



COMPLICAÇÕES OCASIONADAS POR VEIA SAFENA "DOENTE" - INSUFICIENTE
- ÚLCERAS
- HIPERPIGMENTAÇÕES

EVITE COMPLICAÇÕES PROCURE UM ANGIOLOGISTA

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Pé diabético TRATAMENTO VASCULAR

Você sabia que as lesões do pé diabético tem cura ou melhora???

pé diabético é uma série de alterações anatomopatológicas e neurológicas periféricas que ocorrem nos pés de pessoas acometidas pelo diabetes mellitus.1 Essas alterações constituem-se de neuropatia diabética, problemas circulatórios, infecção e menor circulação sanguínea no local.2 Essas lesões geralmente apresentam contaminação por bactérias, e como o diabetes provoca uma retardação na cicatrização, ocorre o risco do pé ser amputado. O pé diabético ocorre pela ação destrutiva do excesso de glicose no sangue.3 A nível vascular, causa endurecimento das paredes dos vasos, além de sua oclusão, o que faz a circulação diminuir, provocando isquemia e trombose.3

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9_diab%C3%A9tico


ÚLCERAS DE PERNA - FERIDAS EM PERNA

VOCÊ SABIA QUE AS ÚLCERAS DE PERNA TEM CURA OU MELHORA ???




Úlceras de perna
As úlceras de perna são causadas por alterações circulatórias da perna.
É o tipo mais comum de ferida crônica e constitui até 70% de todas as úlceras crônicas.
São divididas em três tipos principais:
  • Úlceras venosas (70%)
  • Úlceras arteriais (10%)
  • Úlceras mistas (10-15%)
Úlceras venosas de pernaAs úlceras venosas são causadas por uma disfunção nas válvulas venosas ou uma bomba muscular da panturrilha inadequada. Em ambos os casos, o sangue não é suficientemente retornado para o coração. Isto leva a uma maior pressão venosa, que pode causar edema. Além disso, o aumento do nível de fluido entre as células pode resultar em morte celular, levando a úlceras. É por isso que a terapia de compressão é uma parte essencial do tratamento de úlceras venosas.

As úlceras venosas são freqüentemente localizadas na área frontal da perna e caracterizam-se por:
  • formato irregular
  • pigmentação de cor castanha na área da pele peri-ulceral (muitas vezes com eczema)
  • pulso normal do pé

Úlceras arteriais 
Úlceras arteriais são causadas por fornecimento insuficiente de sangue para a perna ou pés devido à arteriosclerose. A redução do suprimento de oxigênio e nutrientes para as células pode resultar na morte do tecido, que, por sua vez, leva a úlceras. O paciente pode precisar de cirurgia vascular. É importante notar que as úlceras arteriais de perna não devem ser tratadas com a terapia de compressão.

As úlceras arteriais são geralmente localizados na área do tornozelo e nos pés e caracterizam-se por:
  • uma forma bastante regular
  • pele peri-ulceral atrofiada e pálida
  • pulso fraco no pé

Úlceras mistas 
Úlceras mistas de perna são causadas por doenças venosas e arteriais. A maioria dos pacientes diagnosticados com úlceras venosas mistas originalmente tinham úlceras venosas e desenvolveram insuficiência arterial com o tempo.

O tratamento das causas de úlceras de perna e aplicação do melhor tratamento auxiliarão o processo de cicatrização.

terça-feira, 3 de abril de 2012

MITOS E VERDADES - VARIZES


Mito: Usar salto alto causa varizes?
Não. Porém o uso diário de salto alto por um tempo prolongado poderá dificultar o bombeamento do
sangue nas pernas, facilitando o surgimento do quadro de varizes. Por essa razão, é importante
alongar as panturrilhas antes e depois de usar salto e variar com saltos mais baixos durante a semana.

Mito: A musculação causa varizes?
Uma das principais causas das varizes é o sedentarismo e os exercícios ajudam a prevenir, pois
estimulam a circulação do sangue e evita o aparecimento de veias doentes. Porém se você já sente os sintomas de varizes, visite um especialista para que ele possa te auxiliar antes de iniciar qualquer
pratica de atividade física e indicar as mais adequadas de acordo com o seu exame físico.

Mito: Existem cremes que eliminam as varizes?
Não há comprovação científica de que cremes eliminem varizes e nada indica que possam refazer as paredes de uma veia danificada. O que existem são cremes que podem aliviar alguns dos sintomas.

Mito: A cirurgia de varizes é arriscada?
Com os avanços de pesquisas e tecnologia, o procedimento está cada vez mais seguro e eficiente. A retirada de cada veia doente é feita com um pequeno orifício e a anestesia é controlada por equipamentos que monitoram o sono do paciente.

Mito: Ao retirar as veias com a cirurgia, terei a circulação do sangue prejudicada? 
Ao retirar as veias doentes a circulação irá melhorar com tempo, pois o sangue irá fluir através de outras veias mais saudáveis. As veias retiradas (doentes) não farão falta ao organismo.

Mito: Depilação causa varizes?
Não há nenhum dado científico que comprove a relação da depilação com cera e o aparecimento de varizes. As varizes podem aparecer por predisposição genética, sedentarismo ou hábitos não saudáveis.

Mito: Cruzar as pernas causa varizes?
Não. Porém se você tiver tendências hereditárias ou permanecer durante muito tempo sentado ou em pé, ao cruzar as pernas vocês estará ajudando a obstruir o fluxo sanguíneo. Evite ficar na mesma posição durante longos períodos.

Verdade: As varizes voltam depois de operar?
Sim. As mesmas varizes tratadas cirurgicamente nunca voltam. O que pode acontecer é de outras veias dilatadas aparecerem em outras regiões devido herança genética ou  hábitos não saudáveis .
Para evitar que novas varizes apareçam converse com o seu Angiologista e faça um tratamento
preventivo de varizes. A manutenção regular evita que ocorram recidivas.

Verdade: As varizes são um problema genético?
Se seus pais têm varizes, há mais chances de que você venha a sofrer com o problema a herança é principalmente materna.

Verdade: As meias elásticas ajudam na circulação?
Elas podem aliviar as dores e facilitar a circulação do sangue, se forem apropriadas para a sua perna. O ideal é que a meia seja indicada por seu médico, jamais compre sem orientação. ALERTA  MEIAS MAL INDICADAS EM PACIENTES COM CIRCULAÇÃO ARTERIAL DIMINUÍDA PODE LEVAR A SÉRIOS PROBLEMAS DE DIMINUIÇÃO DA CIRCULAÇÃO NO MEMBRO. CONSULTE SEU MÉDICO PARA SABER SE VOCÊ PODE USÁ-LAS.

Verdade: A alimentação influencia na formação de varizes?
Uma alimentação equilibrada ajuda na manutenção do peso adequado, o que, por sua vez, diminui as chances de desenvolvimento de veias doentes nas pernas. Pessoas que estão acima do peso colocam “carga extra” nas veias das pernas.

Verdade: As mulheres têm mais chance de desenvolver varizes do que homens?
Estudos dizem que as mulheres costumam ter de duas a três vezes mais varizes do que homens. Devido a fatores hormonais. Muitas vezes homens que pegam cargas excessivas no trabalho podem desenvolver tanto quanto as mulheres com maior facilidade varizes.

Verdade: A gravidez provoca varizes?
Devido à alteração hormonal, a gravidez é um dos principais causadores de varizes (os outros são: ingestão de hormônios femininos, seja por reposição, seja por anticoncepcionais, genética e excesso de peso).

Verdade: Viagens muito longas criam o ambiente propício para a formação de varizes? 
Em trajetos longos de avião ou ônibus, por exemplo, nossas pernas costumam ficar muito tempo paradas na mesma posição e comprimidas, aumentando a dificuldade do sangue da perna em retornar ao coração e dando condições para a formação de varizes ou de coágulos no sangue (que por sua vez podem causar TVP ou embolia pulmonar). A dica é se hidratar e movimentar as pernas, com pequenas caminhadas ou o movimento de “sobe e desce” com o tornozelo e os pés, ou alongamento.
Você também pode consultar-se com um médico e verificar se é possível utilizar meias elásticas durante a viagem. Assim sendo estase é um dos fatores que podem levar as varizes.

Verdade: As varizes podem levar à trombose?
Se a circulação do sangue ficar muito prejudicada por conta das varizes (dilatação das veias), existe o risco de formação de coágulos, que levam à Trombose Venosa Profunda (TVP). A tríade básica da trombose é estase - na variz (veia dilatada), lesão na parede vascular, hipercoagulabilidade.

Verdade: Anticoncepcional causa varizes?
Sim. Porque provoca alteração hormonal, uma das causas das veias doentes (teleangiectasias).
Os altos níveis de Estrogênio das pílulas anticoncepcionais aumentam a chance de varizes, pois alteram o funcionamento das válvulas do interior das veias. Se você precisa de contraceptivos e já apresenta varizes ou já realizou o tratamento, consulte  seu médico sobre melhores opções e/ou outros métodos.

PREVENÇÃO VARIZES

COM MEDIDAS SIMPLES VOCÊ PODE PREVENIR AS VARIZES



- Evitar ganhos exacerbados de peso.
- Uma dieta rica em fibras para evitar a constipação intestinal.
- Procurar não permanecer muito tempo parado em pé ou sentado.
- Não usar cintas abdominais apertadas.
- Realizar caminhadas e/ou exercícios físicos com supervisão médica.
- Não fumar.
- Utilizar sistematicamente meias elásticas, principalmente durante a gravidez.
- Evitar hormônios anticoncepcionais.
- Consulte regularmente seu angiologista / cirurgião vascular
- Lembre-se que a herança genética não se pode mudar ainda

VARIZES - CONCEITO E CONSIDERAÇÕES GERAIS


http://pt.wikipedia.org/wiki/Variz

Varizes 

Cansaço e ardor nas pernas são os sintomas mais comuns das varizes. Aprenda a preveni-las e a aliviá-las.
   
As varizes são causadas por um enfraquecimento das veias ou um aumento da pressão exercida no interior destas, o que faz com que as paredes que sustentam as veias se tornem protuberantes devido à acumulação de Sangue.

As principais queixas clínicas dos pacientes são: dor tipo "queimadura" ou "cansaço", sensação de peso ou ardor nas pernas, edema das pernas, principalmente junto ao tornozelo, que, frequentemente, melhoram com a elevação dos membros inferiores e se agravam no fim do dia, quando se permanece muito tempo em pé ou sentado, no calor, nos períodos próximo ou durante a menstruação e também durante a gravidez.


SALTO ALTO - CONSEQUÊNCIAS E VARIZES


Não! Apesar de ser uma dúvida muito comum, não há estudos que demonstrem relação causal entre o uso de salto alto e o surgimento de varizes. O salto pode até melhorar o desempenho da circulação venosa.
Nossos pés foram "desenhados" para uso em solos irregulares, com diversas texturas e densidades. Na vida moderna, principalmente nas cidades, nossos pés estão quase sempre em contato com pisos duros, regulares causando impacto adicional e tornando a pisada muito "plana". Como o bombeamento do sangue das veias é feito pela contração muscular, quanto mais "plana" a pisada, menor é a efetividade da contração muscular. O salto (desde que não muito alto) pode melhorar a performance da contração muscular, bombeando mais sangue venoso, aliviando a pressão venosa nas pernas.
MAS ATENÇÃO CUIDADO !!!! SALTO ALTOS DEMAIS POR LONGOS PERÍODOS TAMBÉM PODEM PREJUDICAR.
Um estudo do Dr. João Potério , cirurgião vascular da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mostrou melhora da performance da "bomba" muscular venosa da panturrilha com o uso de salto alto.